terça-feira, 7 de julho de 2009

Reportagem com Auxílio do Computador

Estão abertas até o próximo dia 12 de julho as inscrições para o curso online “Introdução à Reportagem com Auxílio do Computador – (RAC)”, oferecido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, em parceria com a Universidade do Texas, em Austin, nos EUA. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas.

Inscrições no site do Centro Knight

Os alunos selecionados devem ser jornalistas brasileiros que trabalham em período integral em meios de comunicação impressos, eletrônicos ou online, com no mínimo três anos de experiência jornalística. Será dada prioridade aos candidatos que trabalham como repórteres de campo e que demonstram interesse em aplicar técnicas de jornalismo investigativo em matérias de profundidade.

As aulas serão ministradas entre os dias 27 de julho e 23 de agosto pelo jornalista José Roberto de Toledo, um dos responsáveis pela criação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e pioneiro nas técnicas de RAC no Brasil.

Veja abaixo o convite em vídeo para o curso:

Boa sorte para nós!

Na última vez que escrevi aqui, jornalista ainda precisava de diploma para exercer a profissão e eu estava na reta final do curso Jornalismo 2.0, sobre o uso das novas tecnologias da comunicação.
Curso foi concluído. E mesmo sem diploma, o interesse de continuar aprendendo permanece.
O próximo desafio é o Mestrado de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que começa agora no segundo semestre. A proposta é estudar a prática da reportagem multimídia no Diário Catarinense.
Vamos usar o espaço aqui para ir aprimorando ideias sobre o assunto.
Boa sorte para nós...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Exercício em vídeo

A execução do projeto de vídeo apresentada neste blog será adiada diante da falta de equipamento necessário para obter uma qualidade mínima no projeto final.

Mas para completar o ciclo dos exercícios, publico aqui um vídeo produzido como complemento para uma reportagem do Diário Catarinense. Produzi o vídeo paralelamente a uma matéria da edição impressa, abordando o lado econômico do parque Beto Carrero World, localizado em Penha (SC).

No vídeo, apresentamos depoimentos de trabalhadores do parque e novos projetos anunciados pela direção do Beto Carrero. O material foi apresentado originalmente no site do DC, tendo chamada para o vídeo publicada junto ao material impresso.

Produzi e realizei as entrevistas e filmei todo o material com um celular da redação. Mas para a edição contei com o apoio da equipe que trabalha exclusivamente com o conteúdo online do jornal.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CONTRASTES DA ERA DIGITAL (2)

Proposta para produção de documentário jornalístico em vídeo

Storyboard:


1 – Stand up (apresentação)










2 – Infográfico (com narrativa em off)











3 – Crianças gravam o próprio vídeo (plano geral)










4 – Crianças assistem ao próprio vídeo no computador (plano mais fechado)











5 – Depoimentos das crianças (plano fechado)











Repete modelo dos quadros 3, 4 e 5 com o material da segunda escola

6 – Imagens das crianças nos computadores, com narrativa em off para introduzir depoimentos dos professores











7 – Depoimentos intercalados de professores










8 – Créditos finais

CONTRASTES DA ERA DIGITAL (1)

Proposta para produção de documentário jornalístico em vídeo

Sinopse: O avanço acelerado do acesso dos brasileiros à internet é inegável. Dados do Ibope, divulgados em março deste ano, mostram que já são 62,3 milhões de brasileiros com acesso à rede. Destes, 38,2 milhões têm acesso em casa, sendo que 24,8 milhões efetivamente navegaram em fevereiro. O crescimento no número de usuários ativos no mês foi de 12,5% na comparação com fevereiro de 2008.

Apesar destes avanços, ainda testemunhamos um cenário de contrastes. E é um pouco deste cenário que pretendemos mostrar neste projeto. A ideia é visitar duas escolas ou instituições de ensino de informática, mostrando como crianças de realidades diferentes lidam com os recursos da rede. A proposta é visitar uma escola particular, onde a tendência é de que os estudantes já estejam familiarizados com tecnologias digitais. E também uma escola parceira do Comitê para a Democratização da Informática (CDI), que oferece treinamento para jovens e adultos que estão dando os primeiros passos rumos à inclusão digital.

Em cada unidade visitada, vamos pedir que um grupo de crianças na faixa de 10 anos tente fazer um vídeo e depois comente a experiência. Também vamos buscar o depoimento de especialistas como professores, profissionais da área de recursos humanos e psicólogos sobre a importância de iniciativas para combater o analfabetismo digital.


Roteiro:

Créditos iniciais

Stand up apresentando a material e explicando a experiência a ser realizada com as crianças nas escolas. Esta parte será intercalada com a apresentação dos dados do Ibope por meio de infográficos e narrativa em off (+ou- 40 segundos)

Vídeo na primeira escola (unidade particular) com as crianças gravando a si mesmas, coberto com narração em off apresentando a escola (+ou- 60 segundos)

Depoimento de uma ou duas crianças avaliando a experiência (+ou- 40 segundos) da unidade particular, seguido pela exibição do vídeo gravado pelos próprios estudantes (+ou- 60 segundos)

Vídeo na segunda escola (unidade pública) com as crianças gravando a si mesmas, coberto com narração em off apresentando a unidade e explicando um pouco do trabalho do CDI-SC (+ou- 60 segundos)

Depoimento de uma ou duas crianças da unidade pública avaliando a experiência (+ou- 40 segundos), seguido pela exibição do vídeo gravado pelos próprios estudantes (+ou- 60 segundos)

Depoimentos de um professor da escola particular, de um psicólogo com atuação na área de RH e de um diretor do CDI-SC avaliando o processo de inclusão digital nas escolas de Florianópolis como ferramenta para facilitar a futura entrada dos jovens no mercado de trabalho. Os depoimentos serão precedidos por uma narrativa em off coberta com imagens das escolas, de preferência com as crianças usando os computadores. (+ou- 90 segundos)

Créditos finais / Agradecimentos

Tempo total: +ou- 7,5 minutos (450 segundos)

Cronograma:
Um dia para agendamento e confirmação das entrevistas
Um dia para gravações (parte da manhã numa escola, gravando a experiência e o depoimento dos alunos e de um professor / parte da tarde em outra escola, repetindo o processo e conversando com um diretor do CDI / convidar um profissional de RH para ir a uma das escolas para acompanhar o processo e gravar um depoimento)
Um dia para produção dos infográficos, edição e publicação no blog

Publicação:
A proposta é publicar o vídeo no blog dividido em quatro partes, permitindo que o visitante faça a escolha entre seguir a ordem cronológica ou vá direto à parte que achar mais interessante. Um pequeno texto explicará o documentário e dará um breve resumo de cada uma das partes de vídeo.

A divisão será a seguinte:

Trecho 1 - Créditos iniciais / Stand up

Trecho 2 - Vídeo na primeira escola (unidade particular) / Depoimento de uma ou duas crianças avaliando a experiência, seguido pela exibição do vídeo gravado pelos próprios estudantes

Trecho 3 - Vídeo na segunda escola (unidade pública) / Depoimento de uma ou duas crianças da unidade pública avaliando a experiência, seguido pela exibição do vídeo gravado pelos próprios estudantes

Trecho 4 - Depoimentos de especialistas / Créditos finais / Agradecimentos

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Votação sobre diploma é adiada

A Federação Nacional dos Jornalistas informa que o recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do STF.

Às 16h45 desta quarta-feira, dia 1º, a coordenação do movimento sindical foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta.

Segundo apuração do portal Imprensa, a nova data para a votação é 15 de abril.

terça-feira, 31 de março de 2009

Campanha pelo diploma de jornalista em SC

Nesta quarta-feira, dia 1º de abril, a partir das 14h, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga, em Brasília, o recurso extraordinário contra a exigência da formação específica para o exercício do jornalismo.

Em Santa Catarina, o Sindicato dos Jornalistas anuncia algumas mobilizações:

Florianópolis: a partir das 14h, em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF)

Blumenau: panfletagem nas escadarias da Catedral, na rua XV de Novembro

Concórdia: professores e estudantes de jornalismo vestirão camisetas pretas para protestar contra a ameaça à profissão. O ato será na Praça Dogello Goss, no centro, às 17h

quarta-feira, 25 de março de 2009

Apagão ecológico em Floripa


Um dos principais cartões postais de Santa Catarina, a Ponte Hercílio Luz deve ficar às escuras durante uma hora na noite do próximo sábado, dia 28.
Foto: Apagão em out/03 – Eletrosul/Divulgação

Não, não é uma nova edição do apagão que assustou os moradores da Ilha em outubro de 2003. Desta vez, as luzes serão apagadas por opção. O motivo é a adesão de Florianópolis à campanha Hora do Planeta 2009, organizada pela ONG ambientalista WWF.
Em todo o planeta, durante uma hora de sábado, pontos turísticos de cerca de mil cidades, em 80 países e com 25 fusos horários diferentes, integrarão o movimento contra o aquecimento global. Em Florianópolis, outros pontos turísticos da cidade também poderão ter as luzes apagadas. O blecaute programado para a ponte começa às 20h30min.

Famílias também são convidadas a participarem do projeto, bastando, para isso, desligar as luzes de casa neste mesmo horário.
Em SC, a campanha chega num período de consumo de energia em alta. Dados preliminares da Celesc apontam que o sistema elétrico catarinense bateu o recorde de sua demanda de energia no último dia 5 de março, às 15h. A demanda total, considerando o consumo residencial, comercial, industrial e do poder público, chegou a 3.265 Megawatts, representando aumento de 5,8 % em relação à máxima histórica anterior, registrada em março de 2008.

Esta será a terceira edição da Hora do Planeta.

Em 2007, as luzes foram desligadas apenas em Sydney, a mais populosa cidade da Austrália. No dia 31 de março, 2,2 milhões de moradores de Sidney apagaram as luzes por uma hora. Durante os 60 minutos do evento, foi registrada uma redução de 10,2% no consumo de energia elétrica da cidade.

Em 2008, o número saltou para 371 cidades participantes, espalhadas por 35 países. O Coliseu, em Roma (Itália), e a Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos), foram alguns dos ícones globais que tiveram suas luzes desligadas.

O Brasil participará pela primeira vez do ato. No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou que desligará as luzes de monumentos como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. São Paulo, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Manaus são outras cidades brasileiras que participarão do movimento.

Artistas e atletas como Camila Pitanga, Marcos Palmeira, Reynaldo Gianecchini, Luciano Huck, Fernanda Keller e Eduardo Moscovis anunciaram seu apoio ao movimento.


Confira um dos vídeos da campanha:

Pelo diploma!


O Recurso Extraordinário 511961, que questiona a constitucionalidade da exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão entrará na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo 1º de abril, informa a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Dentro deste debate, no dia 31, ocorre em Florianópolis o lançamento do livro Formação Superior em Jornalismo: Uma exigência que interessa à sociedade, obra organizada pela FENAJ e que integra a Campanha em defesa da obrigatoriedade de formação universitária específica para o exercício da profissão. O lançamento será às 19h, no auditório da Fecesc (edifício onde funciona o SJSC), na Avenida Mauro Ramos, 1624, seguido de debate sobre jornalismo e a defesa da sua regulamentação.

terça-feira, 24 de março de 2009

Postando imagens

Exercício de fotografia e edição de imagens

Neste exercício, optei por trabalhar com imagens tiradas com qualidade alta, neste último verão, e que adaptei para fácil publicação na internet.
Trabalhando com o programa Photoshop, recortei detalhes de duas fotos maiores e salvei as cópias com tamanho menor. Para comparação, também reduzi o tamanho dos arquivos originais para publicá-los aqui.

Ainda no Photoshop, utilizei a aplicação de camadas para amenizar problemas de brilho ou contraste. Entre os efeitos disponíveis no software, o que aplico com mais frequência é o de transformação da foto colorida em preto e branco (Barra de ferramentas/Imagem/Modo/Tons de Cinza). Já tentei experimentar com outras imagens os recursos dos filtros, mas não obtive um resultado satisfatório.



Costa da Lagoa, Florianópolis (SC)

















Cachoeira Surpresa, Corupá (SC)


Crédito das fotos: Alexandre Lenzi

Jornalismo e interatividade pelo celular

Exercício em áudio

Comentário sobre o potencial das novas ferramentas acopladas nos telefones celulares como suporte para o jornalismo:

Alexandre Lenzi - Exercício de áudio


Observações sobre a postagem em áudio
Este primeiro exercício em áudio foi captado apenas com o microfone interno no computador. Nas próximas oportunidades, a ideia é utilizar arquivos captados com gravadores digitais, buscando um ganho de qualidade.
Mas a gravação e edição não foram a maior dificuldade aqui. A postagem do arquivo em áudio é que exigiu mais trabalho. No blogger, encontramos a opção para publicar, além de textos, apenas fotos e vídeos. Pesquisando na internet (salve o Google), encontramos a opção de hospedar o arquivo no site de MP3 e então realizar a postagem com um link específico para o áudio arquivado. Utilizamos o MP3Tube para a hospedagem, que exige um cadastramento para a utilização do serviço.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Buscas na Web – Exercício para o jornalismo (2)

A informação está ali, talvez até bem próxima. Mas para chegar concretamente até ela é preciso conduzir um caminho sem se desviar do foco. O leque de opções que se abre quando inicia-se uma busca na rede é gigante. De conteúdo publicado em sites de credibilidade reconhecida até posts em blogs de anônimos, passando por muito material predominantemente comercial. E isso lembrando que, segundo dados apresentados pelo pesquisador Rubens Queiroz de Almeida, os maiores indexadores, entre eles o Google, indexam apenas 16% da web.
O exercício proposto pelo Knight Center (leia mais no post anterior) confirma esse caráter abrangente da pesquisa na rede. Um caráter que não tira a importância do sistema como ferramenta de apoio para os jornalistas. Mas que deixa claro que o profissional à frente da pesquisa é quem precisa conduzir o trabalho. E que o resultado positivo só se confirma se o jornalista souber diferenciar o que pode e não pode aproveitar.
A credibilidade das informações deve ser a principal preocupação neste tipo de pesquisa. O ideal seria que a busca garantisse fontes e contatos para que o repórter fosse atrás das informações procuradas. Esperar encontrar na rede os dados prontos para serem utilizados numa reportagem é reflexo de uma postura, no mínimo, acomodada e arriscada. Até nos sites oficiais, de governos e empresas, é válida, sempre que possível, a oportunidade de confirmar os dados que aparecem no site por meio de um contato oficial com a determinada fonte.
Ao iniciar uma pesquisa, o jornalista pode se perder num labirinto logo de cara. O exercício praticado aqui comprova isso. A presença de conteúdo diversificado era uma certeza. Mas uma diversidade tão grande considerando apenas as primeiras cinco respostas das pesquisas realizadas nos oito sites não deixa de surpreender.
O termo testado foi cura do stress. A campeã de respostas foi uma crônica postada num blog em 2005, que aparece nas primeiras respostas do Google, do Yahoo!, do Altavista e do Radar UOL. Com o mesmo número de ocorrências, está uma animação, que aparece duas vezes em link do YouTube e duas vezes em outro site que armazena vídeos.
Encontramos muito conteúdo comercial, sendo que no Radar UOL aparece junto ao resultado da busca, a opção por cinco links patrocinados que têm ligação ao conteúdo.
Quase todos os sites de busca trouxeram alguma resposta inédita em relação aos demais. A coincidência maior fica por conta do Google e do Radar UOL, que apresentaram exatamente as mesmas cinco ocorrências.
Outro ponto que merece ser destacado é o fato de, entre vendas de produtos e divulgação de técnicas alternativas, são minoria as respostas que trazem a opções de tratamento do stress como questão de saúde. Mas reconhecemos que, no caso de elaboração de uma reportagem sobre o problema do stress na sociedade moderna, um apoio também é encontrado já nas primeiras respostas, embora com menor frequência.
Ou seja, a experiência tirada deste exercício confirma a utilidade prática dos serviços de busca, mas não isenta nem minimiza a necessidade do jornalista ser sempre seletivo e responsável no processo de pesquisa, um processo que deve ser encarado como uma complementação para a elaboração da pauta e até para a apuração. Mas não a ferramenta que direciona a reportagem.

P.S. – Como bônus, publico aqui o tal vídeo que apareceu quatro vezes como uma das principais respostas na busca pela cura do stress. Se cura, não sei, mas diverte...
Encontramos o material postado por Bernie Alexander, que acreditamos ser o autor da animação.


Buscas na Web - Exercício para o jornalismo (1)

Um novo exercício no curso de Jornalismo 2.0 lança a proposta de testar os serviços de busca da rede, ferramentas rotineiras no trabalho dos jornalistas. A proposta é a seguinte: verificar as cinco primeiras respostas nas buscas pelo termo cura do stress nos principais sites de busca. Abaixo o resultado da pesquisa e, em breve, publico aqui o comentário sobre o trabalho.

Google
- Uma crônica postada num blog em 2005
- Um site de saúde com definições sobre o stress e medidas para combatê-lo
- Uma charge sobre o tema
- Uma propaganda de um livro sobre o tema
- Um site para download de papéis de parede sobre o tema

Yahoo!
- Uma propaganda de um aparelho para combater o stress
- A mesma crônica de 2005 que aparece no Google
- Um exercício sobre as ferramentas de busca postado num blog de um ex-aluno do Knight Center
- Uma propaganda de uma técnica alternativa de cura
- Desciclopédia (uma paródia da Wikipédia)

Altavista
- A mesma propaganda de um aparelho para combater o stress que aparece no Yahoo!
- A mesma crônica de 2005 que aparece no Google
- O mesmo exercício do ex-aluno do Knight Center que aparece no Yahoo!
- A mesma propaganda da técnica alternativa de cura que aparece no Yahoo!
- Desciclopédia (uma paródia da Wikipédia)

Radar UOL

- A mesma crônica de 2005 que aparece no Google
- O mesmo site de saúde que aparece no Google, com definições sobre o stress e medidas para combatê-lo
- A mesma propaganda de um livro sobre o tema que aparece no Google
- A mesma charge que aparece no Google
- O mesmo site para download de papéis de parede sobre o tema, que também aparece no Google

Clusty
- Um site com sintomas e dicas de tratamento para o stress
- Um artigo sobre o tema
- Um site institucional sobre uma fundação que trata do tema
- Um vídeo com uma animação musical sobre o tema
- Outro artigo sobre o tema

MSN
- A mesma propaganda de um aparelho para combater o stress que aparece no Yahoo!
- Propaganda de uma pousada
- Propaganda de uma clínica
- Propaganda da terapia reiki a distância
- Propaganda de um camping

Ask.com
- O link do Youtube com o mesmo vídeo da animação que aparece no Clusty
- Propaganda de cartões e acessórios para aliviar o stress
- Propaganda de um remédio
- Redirecionamento para outro canal de busca, já com as opções para o tema
- O mesmo site que apareceu no Clusty com o vídeo com uma animação musical sobre o tema

DogPile
- A mesma propaganda de cartões e acessórios para aliviar o stress que aparece no Ask.com
- Propaganda de um tratamento natural
- Um site de saúde com informações sobre saúde mental
- O link do Youtube com o mesmo vídeo da animação que aparece no Clusty
- Novamente, o site com a propaganda de um tratamento natural que aparece na mesma busca

domingo, 15 de março de 2009

Testando ferramentas: o RSS


Real Simple Syndication ou Distribuição Realmente Simples

Instalei o leitor FeedDemon em casa, onde navego com o Internet Explorer. Já adotava o recurso RSS no trabalho, onde utilizo o navegador Firefox. Para os jornalistas, acredito que o grande mérito do recurso RSS é funcionar como uma espécie de agência, que em tempo real fornece as principais notícias da área selecionada. Mas para o jornalista não se perder em meio a tanta informação, acredito que a tendência é os sites permitirem um filtro cada vez maior na marcação do RSS. Hoje, já é possível selecionar, por exemplo, apenas as notícias de economia de um jornal online. Mas não encontrei ainda opções mais específicas, como selecionar notícias de economia de um determinado Estado, ou de nichos mais específicos como economia internacional, empresas, governo, etc.
Se pesquisarmos sites temáticos em cada uma destas áreas, talvez seja possível cadastrar o RSS de cada um deles. Mas se a ideia é facilitar a vida do leitor, considero que podemos chegar na etapa em que será possível aplicar esse filtro mais específico dentro de um único site a ser escolhido pelo usuário. Afinal, diante do ritmo do crescimento da internet, as novas ferramentas digitais devem buscar avanços e aprimoramentos constantes.

Web 2.0: portas abertas para a real interação

Alçado de mero receptor a um dos principais protagonistas no uso das novas ferramentas de comunicação digital, o usuário de internet encontra na Web 2.0 oportunidades de uma real interação com os profissionais que produzem a notícia. Agora, no acesso à rede, não apenas se consome notícias de todo o mundo, mas consegue-se participar ativamente deste processo de construção da informação.
Para citar apenas um exemplo prático desta mudança, vale destacar a importância da internet como fonte de informações para os catarinenses durante a enchente que afetou o Estado no final de novembro de 2008. Além de portais de notícias oficiais, os próprios usuários da internet localizados em cidades alagadas, como Blumenau, criaram blogs trocando informações em tempo real sobre os pontos interditados na região. Os mais completos traziam, além de textos, fotos e vídeos amadores de ruas alagadas e de áreas afetadas por desmoronamentos.
Ou seja, prestação de serviço, a essência do jornalismo. O desafio agora é levar essa interação para o dia-a-dia das redações. Se na Web 1.0, a interação do internauta limitava-se basicamente em escolher o conteúdo a ser lido, agora ele opina e até contribui diretamente com dados e depoimentos para a produção de conteúdo jornalístico por profissionais. Estes novos recursos afetam diretamente a condução narrativa dada ao texto na internet, exigindo uma transformação – que para alguns é encarada como uma potencialização – na forma como se apresenta uma reportagem.
Lucia Leão(1) defende que com “o novo tipo de interatividade possível através do computador, novas relações emergem e o leitor passa a ter uma função capital, pois sem ele a obra se reduz à mera potencialidade” (Leão, 2001, p 42). Janet Murray(2) potencializa as vantagens das novas mídias para a transformação da narrativa que conhecemos hoje. A pesquisadora aponta a característica “enciclopédica” da rede como a mais promissora para a criação de narrativas nos ambientes digitais. Característica que devemos valorizar também quando a narrativa é apresentada no formato jornalístico.
Murray usa a metáfora do caleidoscópio para explicar o potencial da narrativa digital, lembrando que os meios de comunicação do século XX são, em termos de estrutura, mais mosaicos do que lineares, tendência que acreditamos evidenciar-se na Web 2.0.
"Mesmo quando combina a perturbadora multiplicidade desses meios mosaicos, o computador oferece-nos novas maneiras de dominar a fragmentação. (...). Ele (o computador) nos proporciona um caleidoscópio multidimensional, com o qual podemos reagrupar os fragmentos tantas vezes quantas quisermos, e permite que transitemos entre padrões alternados de organização em mosaicos" (MURRAY, 2003, p 155).
Para a pesquisadora, o poder caleidoscópio do computador permite contar histórias que refletem com maior autenticidade o que ela chama de “sensibilidade da virada de século”.
"Não acreditamos mais numa realidade singular, numa visão única e integradora do mundo, nem mesmo na confiabilidade de um só ângulo de percepção. No entanto, retemos o desejo humano fundamental de fixar a realidade sobre uma tela apenas, de expressar tudo o que vemos de modo integrado e simétrico. A solução é a tela caleidoscópica, capaz de apreender o mundo como ele se apresenta desde diferentes perspectivas – complexo e talvez incompreensível no final das contas, mas ainda assim coerente (MURRAY, 2003, p 159).
Estamos diante de um novo cenário de transformação para os consumidores e para os produtores de notícias. E neste segundo grupo, tanto os jornalistas experientes que atuam no mercado como aqueles recém-formados precisam estar atentos para acompanhar as mudanças necessárias. A reportagem multimídia surge como um desafio na Web 2.0, capaz de representar um passo adiante na narrativa jornalística, trazendo um importante diferencial para a internet. Se o texto impresso usa a profundidade para garantir seus leitores, a TV aposta nas boas imagens e a rádio na velocidade da informação, a internet poderá conciliar estas características com a interatividade que o conteúdo online potencializa. Uma interatividade que, diferente dos outros meios, permite que o leitor participe do processo de condução da narrativa.

(1) - LEÃO, Lucia. O labirinto da hipermídia – Arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo : Iluminaras, 2001.
(2) - MURRAY, Janet. Hamlet no holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo: Itaú Cultural: UNESP, 2003.

sábado, 14 de março de 2009

Livro na rede


Para os interessados em se aprofundar no debate, o professor brasileiro Carlos Castilho traduziu para o português o livro de Mark Briggs: Jornalismo 2.0: Como Sobreviver e Prosperar <http://knightcenter.utexas.edu/journalism20.php>: Um guia de cultura digital na era da informação.

Boa leitura!

Estreia (agora sem assento)

O blog Em obras, como o próprio nome confirma, é um espaço que nasce ainda em construção. Faz parte de um exercício prático de um curso sobre o chamado jornalismo 2.0.
Mas vamos ver até onde podemos chegar...